Inclusão e diversidade impulsionam a inovação nas cooperativas
A união de diferentes perspectivas estimula a criatividade e amplia o impacto social do cooperativismo
Discutir inovação dentro das cooperativas exige olhar com atenção para inclusão, diversidade e equidade. Quando esses princípios fazem parte da gestão, surgem soluções mais criativas, perspectivas mais amplas e um movimento cooperativista mais alinhado às transformações sociais e econômicas.
Para a doutora Gisele Gomes, embaixadora da Rede Global de Mulheres Líderes, o setor já avançou, mas ainda precisa fortalecer a cultura da equidade. Ela explica que a inclusão é o objetivo, a diversidade é o motor que impulsiona o pensamento e a equidade é o caminho que corrige desigualdades, tornando o acesso mais justo e as oportunidades reais.
O cooperativismo como exemplo de transformação
A Rede Global de Mulheres Líderes atua no fortalecimento do protagonismo feminino dentro das cooperativas de crédito, com mais de 5 mil integrantes em 88 países. A iniciativa busca criar condições para que mais mulheres cheguem e permaneçam em cargos de liderança, promovendo o lema “We for She”, ou seja, todas e todos por elas.
Gisele destaca que, embora o Brasil já reconheça a importância da diversidade, parte das lideranças ainda enxerga o tema como imagem institucional e não como estratégia de crescimento. Países como a Suécia mostram que políticas de equidade podem ser tratadas como instrumentos de inovação, com resultados concretos para toda a sociedade. Para ela, o futuro das cooperativas depende da capacidade de incluir e valorizar diferentes vozes em cada decisão.
Fonte: Mundo Coop